Conselho Regional de Psicologia - 20ª Região

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18 maio: Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes

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A psicologia reafirma seu compromisso contra qualquer tipo de violência que desintegre a saúde física e mental de crianças e adolescentes.

Proteja nossas crianças!

Segundo a Organização Internacional do Trabalho, a OIT, mais de 100 mil crianças são vítimas de exploração sexual infantil e há registro de casos de meninas que vendem o seu corpo por até R$2,00, o que nos aponta a forte ligação existente entre a pobreza e a exploração sexual infantil. Infelizmente, esses dados chocantes são agravados por questões de mazelas sociais que são parte da realidade de muitos locais, principalmente nas regiões de fronteira e de população ribeirinhas do Norte e Nordeste do Brasil. Esses lugares possuem uma numerosa mão de obra masculina, em função dos trabalhos em construções e transporte. Nos locais castigados pela pobreza e falta de emprego, muitas famílias, e também as próprias crianças vítimas, enxergam na exploração sexual um destino para sobrevivência, e muitas são aliciadas em troca de alimentos ou brinquedos, já que estão entre a idade de 9 a 15 anos.

A maior parte da violência sexual sofrida por crianças acontece dentro de casa, por conhecidos ou familiares e nas regiões onde ocorrem com mais frequência, segundo relatam os conselheiros tutelares, as vítimas ainda são acusadas pela família e pela mãe, que em alguns casos vêm as filhas como “concorrentes” e culpadas, o que dificulta muito o processo de denúncia dos casos, já que o agressor conta com a proteção dessa família, que em outros casos preferem abafar o caso do que seguir com a denúncia, que muitas vezes não resolverá a questão, mas pelo contrário, ainda poderia ser agravada.

Quanto mais novas as crianças, mais são procuradas, isso acontece pois sendo muito novas ainda não possuem doenças sexualmente transmissíveis e também são mais vulneráveis a ameaças. Muitas delas são carentes afetivamente, o que faz com que o agressor seja visto como uma referência de segurança, ao invés de um criminoso, como de fato é.

Em quase todos os casos em que a criança é abusada, ela acaba migrando para a exploração infantil.

Diga Não a Exploração Sexual Infantojuvenil!